Todos sabemos que a pecuária de corte reserva bons ganhos para o período das águas e maiores investimentos no período da seca. Hoje falaremos um pouco sobre o período da seca. Período este onde o pasto reduz drasticamente a sua digestibilidade e os animais compensam este fator no consumo de suplementos a pasto, ou seja, maior consumo equivale a maior investimento, menor ganho de peso é igual a maior custo de produção.
Sendo assim é possível notarmos que é praticamente obrigatório fazer com que seus animais não percam peso no período da seca já que isso irá impactar em uma rentabilidade negativa e precisaremos de alguns meses do período das águas para compensar este quadro.
De acordo com esses fatores temos o suplemento proteinado, que fornece farelos e fontes nitrogenadas de proteína para aumentar a digestibilidade do pasto. A grande diferença que temos entre uma suplementação mineral e uma suplementação proteica no período da seca é no ganho de peso. Se mantivermos os animais com a suplementação mineral neste período de baixa digestibilidade eles perdem peso estimulando o desenvolvimento do chamado “boi sanfona”, nome este dado ao boi que perde peso no período da seca e ganha no período das águas.
Por dois motivos o suplemento proteinado melhora o desempenho dos animais e estimula uma melhor digestibilidade do pasto:
1. O primeiro ponto é a presença de farelos que contribui para o desenvolvimento de bactérias ruminais mais eficientes e produtoras de energia. Como o alimento passa a ser digerido mais rapidamente, existe a chamada taxa de passagem, que é o período que a comida leva para passar por todo o trato digestivo e, sua redução, implica na maior necessidade de consumo no decorrer do dia.
2. O segundo ponto observado é que o nitrogênio direcionado pela liberação da ureia dentro do rumem provoca um abastecimento de substrato para todos os microrganismos ruminais, o que os fazem trabalhar com maior eficiência.
Contudo, diferenças metabólicas neste nível podem levar um animal que perderia de 100 a 150 g por dia em uma suplementação mineral a pasto, para ganhos de 200 a 300 g por dia em suplementação proteica. Transformando em dinheiro temos a grande diferença de um pecuarista com prejuízo no período da seca e outro que passa a ter lucro entre R$ 50,00 e R$ 80,00 para cada arroba produzida em uma fase desafiadora e de altas despesas.
Uma coisa está clara, o pecuarista precisa decidir se vai escolher ter prejuízos ou lucros, e para assegurar o sucesso da sua fazenda é preciso investir em suplementação e contar com a melhor opção em parceria para ajudá-lo neste grande desafio do período seco.
Nesta época, cada minuto é muito precioso. Entre em contato hoje mesmo com a nossa equipe de representantes autorizados da sua região e conte a eles qual o seu desafio, temos um time de técnicos a campo altamente especializados para cada tipo de sistema e soluções.
Autor: Neto Prado - Consutor Técnico Bigsal/Trouw Nutrition.